quinta-feira, 10 de maio de 2012

Clarice Lispector, sim.

Ou só Clarice, ou simplesmente sim, porque segunda ela, foi dessa forma que tudo começou. 

Ela me dói. Eu li a história da nordestina e chorei a noite inteirinha, porque ela parecia doer. Sangrar a-bun-dan-te-men-te de tudo. Aquele livro me ardeu fundo, me fez ter epifanias. Por Deus, acho que ficaria infeliz em saber que ela era feliz, porque uma vez me disseram que eu jamais amaria do jeito certo e agora, fico pensando: tomara que não. Tomara que eu sempre tenha que viver esse soco no estômago do jeito mais inconfessável e incompreendido possível. Porque como Clarice, Joyce ou Kafta eu não quero ter que me explicar depois. Nunca.

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