Uma escuridão enorme nesta paisagem. Tão escura e tão clara ao mesmo tempo, porque não podendo distinguir entre o negro do céu e o negro das montanhas, se destaca brilhante uma linha fina e longa que divide os dois para o meu olhar e alcança a eternidade.
Tem uma linha. Eu vejo e sinto.
Tem uma linha que atravessa a minha alma.
Se a transparência é tudo que nos resta ao final, esta linha entre vida e morte não é tênue.
Pra viver é preciso morrer.
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