Assim como acordei esses dias, com vontade de comer popo rocks, levantei com mais que uma vontade de ir a Paris: A concentração a arquitetura e seus indivíduos.
Acho bonito, ainda que seja só em estórias, pessoas que tomam cappuccino que chocolate sentado em um restaurante simples na esquina, enquanto o sol nos contempla com sua leve presença. Sou encantada com essas preciosidades. Esse momentos em que conseguimos ser gente de verdade.
Paris, mais - muito mais- que a capital e populosa cidade da França, tem uma das raridades que mais me intrigam. Tudo soa mais bonito por lá. A felicidade, provavelmente, mora no sotaque parisiense, entre os confluentes do Marme e do Sena rio acima.
Sempre fui de imaginar que ser feliz era andar de bicicleta, com um vestido leve e chinelinhos, em um praça, onde eu pudesse parar e alimentar os pombos. E pronto, ganho a doçura do diminutivo e sinto pulsar e crescer minha vontade de passar por debaixo daqueles monumentos antigos e simbólicos.
Não deve haver lugar no mundo melhor para se rechear de alegria, se não na cidade onde o amor floresce. Esses dias tomando açaí, pude sentir o vento bater sobre meu rosto. Era como se estive em cima da Torre Eiffel, e em piscar de olhos recuperei as energias, fiquei em completa sintonia com o mundo. Contente.
Por um momento quase comemorei minha existência: Ah, aquela aventura, aquela liberdade, meus sonhos, medos, desejos. Puxa!
Por um momento quase comemorei minha existência: Ah, aquela aventura, aquela liberdade, meus sonhos, medos, desejos. Puxa!
E então gostei de mim, mesmo não estando em Paris, mesmo com o cabelo amarrado e espinhas na testa, mesmo sentindo um peso nas costas. Eu gostei, finalmente me reapaixonei por ser quem eu sou.
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