Na minha cabeça eu tinha dito sim. N'um desses quase-engarrafamento enfeitado pelos faróis dos carros noite a dentro, quando eu pensei ter, finalmente, engolido todo o universo. Mas só disse "quem sabe mais tarde, baby" enquanto os pingos de chuva escorriam pelo vidro. E só pude perceber depois com a ajuda das rotineiras insônias que, apesar dos bons motivos que me jogaram na cara para comentar da piada da vez, eu ainda prefiro falar sobre livros e beber um bom vinho doce.
Na minha cabeça eu tinha tido sim para as novidades da internet, pra achar graça em tudo novamente, para as histórias que jogam fora sem preocupar com minhas fobias e remédios controlados de dois anos e poucos meses.
Na minha cabeça eu tinha tido sim para as novidades da internet, pra achar graça em tudo novamente, para as histórias que jogam fora sem preocupar com minhas fobias e remédios controlados de dois anos e poucos meses.
Certamente, eu disse não. Eu disse não para quem não sabe ouvir uma palavra dessas. Eu também disse que jamais escreveria esses assuntos que, as vezes, desperta um ligação dizendo "olha, eu não entendi, mas chorei". Só que não tem jeito, é a ducentésima postagem com prazer. Talvez, porque eu pensei que diriam "tchau, pessoa normal", mas só dizem "tchau, pessoa diferente".