quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

C: Quanto você daria para ter o meu amor, baby?
L: Nem um centavo, meu bem. Nem um centavo. Eu o roubaria.
C: Não deixa de ser uma forma de pagar com a própria vida, não acha?

Então, ela levanta do meu lado aceitando o convite da música e começa a rodopiar de braços abertos. Enquanto seus loiros cabelos se confundem com o vestido azul celeste, eu apenas queria seu ritmo. Nem devagar nem rápido, apenas, assumidamente, seu ritmo. Então ela me pega pelas mãos, porque já sabe que é minha, mas quer que eu saiba que sou dela também.

C: Eu acho que mereço sua vida tanto quanto sua morte.

Nesse momento eu já estou disposto a dançar com essa garota até o dia amanhecer, sair do salão sem os sapatos porque teríamos a certeza de ainda não sermos reais, de braços moles, pernas bambas, da possibilidade de me decompor em balão e atingir o céu. 

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