quarta-feira, 13 de junho de 2012

Uma nota sincera e doída

   Outras confusões ainda. Assim eu devagar me desespero tranquila, acolhendo com ternura a realidade dura e triste, intacta. É tão caótico que as coisas procuram descansar quietas e boas. Como tons de uma música em formação, soando leve e tímida, eu me identifico com todos mas só aqueles mais profundos se manifestavam em mim. Surpreendo-me com o que já existe, com o que já vi, mas que de súbito o descubro de novo, como se fosse a primeira vez. E compreendo que nada pode ser renovar igual o pensamento. O pensamento jamais se repete com a intenção e nitidez original: o sentimento é único e intenso. Zalu já disse e agora eu repito, perigo é ter dezessete e amar. 
    Eu tenho medo de descobrir o que não quero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário